quinta-feira, 14 de março de 2013

6 tendências na relação entre marcas e consumidores


Um estudo desenvolvido pela Tátil Design de Ideias aponta “6 Tendências para o Agora”.  A  empresa agregou as informações e dados colhidos em pesquisas feitas para seus clientes e criou um documento que traz uma interpretação sobre comportamentos e hábitos percebidos ao longo do último ano. Por isso, empresas que desejam garantir sua sobrevivência no futuro precisam olhar as transformações sociais, entender o meio onde estão inseridas e reparar em como o relacionamento com seus consumidores está evoluindo.



1.  Poder para Todos
Muitas indústrias trabalham com patentes e a sociedade está acostumada a lidar com restrições, bloqueios e rótulos. Mas as gerações mais jovens nasceram com uma perspectiva diferente sobre o assunto e se acostumaram a não pagar por informação, música, entre outros. Surge, assim, um movimento que se fortalece a cada dia baseado nos conceitos de informação livre, criação compartilhada e descentralização dos pólos produtores de conteúdo. Especialistas não são mais as únicas figuras que disseminam dados, o que representa o fim de uma hierarquia.

2. Monitoramento
Colher dados sobre como as pessoas se comportam, consomem e vivem é uma iniciativa cada vez mais comum por parte das organizações. O mais importante, no entanto, é analisar os números e gráficos e entender o que está por trás desses indicativos para poder usá-los em planejamento estratégico e na criação de ferramentas realmente úteis e eficientes para seus públicos. As empresas que saem na frente da concorrência são aquelas que encontram tempo para interpretar esses dados e fazer uma reflexão.

3. Declínio da Propriedade
Os bens materiais têm atributos que agregam valores aos seus usuários e são considerados uma forma de identificar alguém como pertencente ou não a um determinado grupo ou clã. As marcas têm usado isso a seu favor, mas agora a noção de posse se apresenta de maneira diferente. As pessoas começam a questionar qual a real ligação dos produtos com a maneira e possibilidades de se desfrutar a vida. A percepção de que os produtos não trazem necessariamente felicidade têm feito alguns itens como casa e carro próprios serem substituídos por serviços alternativos à compra.

4. Hackathon
O termo Hackathon une os conceitos de programação (Hack) e maratona (marathon) e tem sido usado pelas empresas para testar a eficiência de novas ideias de forma rápida. Por botar quase instantaneamente em prática o que antes só estava no papel, essa forma de buscar novos projetos tem ganhado vantagem em cima do brainstorm. A possibilidade de testar o que dá ou não certo e apostar em desenvolvimento contínuo tem feito muitas incubadoras e aceleradoras a enxergarem as startups como as empresas do futuro.

5. Eu Amo Minha Cidade
A sensação de pertencimento faz parte da composição da identidade de qualquer pessoa. Todos têm necessidade de fazer parte de um grupo e demarcar presença. Com a globalização, o sentimento de pátria às vezes é afetado ou se torna confuso. O que se vê, no entanto, é um resgate à valorização dos traços individuais e da disseminação de conversas e debates por parte das pessoas sobre a cidade, a cultura e o país onde vivem. Por isso, é cada vez mais comum que empresas desenvolvam ações que dialogam com a paixão de ser brasileiro ou pertencer a determinado Estado. O amor pelo país e metrópoles está estampado em campanhas e em produtos.

6. Valor Compartilhado
O lucro é a principal preocupação de qualquer companhia, mas o retorno financeiro não é o único parâmetro que deve ser levado em consideração e avaliado em um negócio. Outros capitais como o humano, o cultural e o social ganham importância e influenciam a relação entre marcas e consumidores. As empresas entendem, cada vez mais, que precisam ser relevantes para as pessoas em situações e contextos mais amplos e não apenas na hora do consumo. Com isso, cresce o número daquelas preocupadas em agir na vizinhança dos locais onde estão instaladas suas fábricas e sedes e atingir positivamente todo o público envolvido em suas cadeias de processos

Fonte: Exame.com

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